Mistério do Desconhecido
Quem comanda os ventos sou eu
Sou eu a força da tempestade
O olho do furacão
Eu sou o poder do não
Eu sou a voz da multidão
O grande clarão de luz
Removo as terras
Broto no árido sertão
Sou o silêncio, a paixão
Desctruo como o tufão
Sou o sim, o talvez, o senão
O nada, aquilo que brota das entranhas
Faço chover, faço chorar
Sim, também sei fazer amar
Sou o futuro, o desconhecido
O misterioso elemento da natureza
A torpeza do olhar da servidão
Quem busca por mim
Não encontra
Quando todos dormem
Estou a caminhar na escuridão
Alimento dúvidas, colho a incerteza
Sou a beleza
Estou em todos os cantos
Mas somente em prantos me vês
Autor: Carlos Eduardo Sabbag Pereira